Perguntas e Respostas

Perguntas e Respostas

Alergia alimentar é uma reação exagerada por corpo contra um antígeno alimentar. Um “erro” do corpo contra uma proteína específica. Portanto a alergia se desenvolve na maioria dos casos para um só tipo de alimento. Existem alergias alimentares múltiplas, porém são mais raras.

No Brasil o alimento mais frequentemente envolvido em alergia na criança é o leite, seguido do ovo e depois soja, trigo, amendoim, castanhas, camarão e frutos do mar.

Os principais alimentos envolvidos em alergia alimentar nos adultos é camarão e frutos do mar, peixe, trigo, frutas, gergelim.

Apesar de ser muito apontado como causa de alergias, a alergia aos corantes é rara. Isso não significa que são alimentos saudáveis para consumo sem moderação.

A lactose é o açúcar do leite e a alergia é voltada a proteína do leite.

A intolerância é uma falta de enzima para digerir o açúcar do leite (a lactose) o que gera sintomas gastrointestinais como dor, distensão, diarreia e flatulência. Não causa inflamação e nem há risco para a saúde, porém pode ser muito desconfortável.

A alergia a proteína do leite causa uma reação imunológica quando o paciente entra em contato com o alérgeno, causando uma reação inflamatória e a depender do tipo de alergia pode gerar anafilaxia e risco de morte.

Sim. Essas alergias tem uma tendência natural de se “curar” sozinhas, principalmente quando iniciadas na infância. Porém alguns casos não apresentam essa evolução. Nesses casos existe um tratamento sim. Chama-se dessensibilização e deve ser feito com assistência médica especializada. Procure seu médico para saber se o melhor caminho no seu caso é esperar ou tratar.

É uma condição inflamatória da pele, que normalmente surge na infância. Está relacionada com características da pele e alergia, normalmente de ácaros. A relação com alimentos pode existir, mas não é tão frequente e necessita uma avaliação detalhada do seu médico para esse diagnóstico. A hidratação da pele como forma de proteção e tratamento é fundamental.

Sim, as doenças alérgicas têm uma base hereditária genética, assim vemos famílias inteiras de pacientes com tendências alérgicas. Porém a genética não é o único fator para se desenvolver alergia. O ambiente e os microrganismos “do bem” que convivem conosco são outros fatores que podem facilitar ou dificultar o desenvolvimento das alergias.

Não. Chiado no peito é o termo popular de sibilos e broncoespasmo. Muitas crianças apresentam sibilos durante os dois primeiros anos de vida por uma hiper-reatividade brônquica, ou seja, uma sensibilidade do pulmão a fatores externos como vírus e gripe. Porém não são asmáticas e a condição some com a idade.

Já uma parcela dos pacientes “chiadores” tem uma tendência alérgica e podem ser diagnosticados com asma, posteriormente.

Pessoas com hipersensibilidade (alergia) a picadas de insetos como abelha, vespa e formiga podem ter uma reação extremamente grave e até levar a morte. Mas não são todas as pessoas que tem alergia grave.

ATENÇÃO: Se você possui alergia a alguma dessas picadas (ferroadas) deve procurar um aconselhamento médico. Existe sim tratamento para alergias GRAVES a picadas de insetos e este DEVE ser feito para evitar reações fatais. Afinal esses insetos convivem conosco em qualquer ambiente comum de nosso cotidiano.

Se você possui uma rinite persistente que não melhora com o tratamento habitual existe um outro tratamento chamado IMUNOTERAPIA DE ÁCAROS, as chamadas “vacinas de alergia” que pode estar indicada no seu caso. Nem todos os pacientes podem fazer esse tipo de tratamento. Deve-se fazer uma avaliação do tipo de alérgeno ao qual o paciente é sensibilizado e quando bem indicada esse tratamento tem uma eficácia excelente!